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sexta-feira, 2 de março de 2012

Australia - Parte 11, Festejando o Ano Novo

011 Restaurantes e Ano Novo
Happy new years for every one!
Espero que todos tenham passado um ótimo Natal e com a mesa cheia de quitutes deliciosos.
grocery stores 
Por falar nisso, um dos maiores problemas quando viajamos é o que e onde comer, então vou me atrever a dar algumas “dicas” para quando quiserem vir para a Austrália.
Os supermercados e “grocery stores” daqui, são a coisas mais fantásticas que qualquer bom “gourmet” já viu. Produtos de primeira de todos os cantos do mundo. Temperos, frutas, vinhos, e azeites franceses, italianos, indianos ou até mesmo gregos,  os mais lindos frutos do mar,  camarões, lagostas ou caranguejos gigantescos e muitos produtos com preços inferiores aos adotados no Brasil.
Portanto, se vocês ficarem hospedados em um “Flat” com cozinha não vão ter nenhum problema para comer bem e barato.
restaurantes Fast-Foods 
Para quem for descendente de oriental ou amante da comida asiática, Sydney é um paraíso, com restaurantes Fast-Foods para todos os bolsos, muitos deles entre A$7,00 e A$10,00 ou os sofisticados com pratos de até A$40,00
Se for  “Mauricinho ou Patricinha”  que adora “Fast food”, aqui tem todos. “KFCs, McDonalds, Subways e etc-etc.  Ah!, aqui as “Patricinhas” são chamadas de “Sheilas”, não me pergunte porque?
Porém para quem está acostumado com a cozinha mediterrânea, ou até mesmo a simples comida brasileira, as opções mais baratas diminuem um pouco. As churrascarias rodízio brasileiras, chegaram por aqui com um cardápio na faixa dos A$ 35 a A$40,00. Um bom restaurante Italiano pode variar entre A$18,00 e A$30,00
Buffet do Maloney’s hotel 
Para orçamentos abaixo dos A$ 18,00, aqui vai a dica: Os Pubs. A decoração é mais pesada, mas nem por isso famílias ou grupos de mulheres deixam de freqüentar. Pode-se comer um bom e macio bife de 300 gramas com purê de batata ao molho de mushroom ou ainda frango ou peixe empanado com batata frita por A$10,00 ou A$12,00. Muitos Pubs costumam fazer uma vez por semana um jantar “Buffet”, alguns elegem a terça feira, onde se pode comer o que agüentar pela bagatela de A$7,95. Quem quiser experimentar, recomendo o Pub do “Maloney’s hotel”  na esquina da Pitt com a Goulburn Strit.
 Quase todas as peixarias, e não são poucas espalhadas pela cidade, além de vender frutos do mar e peixe fresco, também fritam o produto que pode ser servido acompanhado por uma salada ou batata frita. Agora vamos mudar de assunto que está me dando fome.    
Pois é pessoal, mais um ano se passou e eu estando aqui na Austrália, não poderia deixar de assistir a um dos maiores espetáculos pirotécnicos do mundo, e pela primeira vez na minha vida eu me aventurei a me espremer no meio de uma multidão de quase dois milhões de pessoas ao redor da “Harbour Bridge”
Pelo que conheço os três mais lindos espetáculos de fogos de artifício pela passagem de ano são: Na Ilha da Madeira Portugal, no Rio de Janeiro Brasil, e em Sydney Austrália, não necessariamente nesta ordem. Então tomei coragem e comecei a me preparar psicologicamente para a “movuca”.
Fogos de artifício na Harbour Bridge 
Ledo engano. Aqui não tem bagunça, tudo é organizado. Logo de primeira, pensei que ia ter que pagar mais caro na passagem, não, as passagens para o evento estavam bem mais baratas do que em dias normais. Toda a área em volta da ponte estava cercada e com vários portões onde policiais impediam a entrada de bebida alcoólica e garrafas de vidro. Ao entrar no parque senti o chão mais macio. Todos os milhares de metros quadrados de gramado estavam cobertos por um tapete emborrachado para proteger o gramado. Foi instalada também uma quantidade enorme de banheiros químicos e piazinhas com desinfetante perfumado para lavar as mãos.
Quando terminou a queima dos fogos, fiquei preocupado com as filas nos pontos de ônibus. Outro engano. Nos terminais tinham vários funcionários do departamento de transito orientando o público e uma fila de ônibus esperando a hora da saída. Moral da história: Fui e voltei confortavelmente sentado.
Cheguei a conclusão que todo brasileiro que quiser conhecer a Austrália, precisa “deletar”, apagar todas as neuras da memória e reaprender tudo de novo. Aqui o motorista para no semáforo ou “sinaleira” sem neura de ser assaltado, o povo usa “I-Pod”ou celular de ultima geração ou “lap top” em qualquer lugar, turistas andam pelas ruas com maquinas fotográficas ou filmadoras sem a preocupação de ser abordado por um trombadinha, e o mais curioso, bandido e “pivete” vai pra cadeia.
Liquidação no Boxing Day 
Quando digo que é preciso reaprender, é porque muitas vezes acontece o oposto. No Brasil, quanto mais próximo do Natal você for comprar os presentes, paga-se mais caro. Aqui é o contrário, as lojas fazem promoções e vão diminuindo o preço e no dia 26 de dezembro fazem uma grande liquidação. O chamado “Boxing Day” Aqui vale um apêndice. Boxing Day não é porque as mulheres lutam para escolher os melhores produtos numa mega liquidação, como erroneamente me ensinaram nos cursinhos de inglês no Brasil, é dia de encaixotar “Box”os produtos que sobraram do natal, mas vale a comparação com a luta de Box. A cidade fica uma loucura, gente carregando sacola e mais sacolas, em alguns magazines, seguranças limitavam a quantidade de gente para entrar na loja. Um verdadeiro consumo desenfreado.
Lojas lotadas no Boxing Day
Loucura consumista? Nem tanto.
Depois de “deletar” todo o meu conhecimento de comerciante brasileiro e tentar reaprender a gente entende. Quanto custa para armazenar até o próximo ano os brinquedos ou os produtos que sobraram do Natal?
Não é barato e corre-se o risco de sair de moda porque as empresas já estarão lançando novos modelos e ditando nova moda. Os eletrônicos então? Nem se fala. Seis meses depois ninguém compra mais os modelos anteriores.
Portanto se vender os produtos que sobraram do natal pelo preço de custo, é lucro, recupera-se o capital para aquisição dos modelos mais atualizados e o consumidor realiza seu sonho de adquirir um produto que talvez fosse impossível pelo preço normal.
Viva o “Boxing Day”, Vivendo e aprendendo.
Um abraço e Feliz ano novo.

Continua na página, Austrália - Parte 12, Melbourne
Osmar
   

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