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quinta-feira, 15 de março de 2012

Indonesia - Parte 01, Bali

Bali
Olá meus amigos, estamos em Bali, muita gente já ouviu falar, mas alguém sabe onde fica este finzinho de mundo?  Não?  Então vamos explicar: Se pegar o mapa-múndi, você localiza a China que é grande pra caramba, depois vai descendo, encontra o Vietnam e o Laos, continue descendo e você vai encontrar Singapura, e um pouquinho mais pra baixo da linha do equador está a Indonésia, e no meio deste arquipélago, está a Ilha de Bali.
Um dos milhares de templos
Esta pequena Ilha, com pouco mais de 200 km. de leste a oeste e 100 km. de norte a sul, é habitada por cerca de 2,9 milhões de pessoas, e mais de 90 por cento desta população é de religião hindu. Como esta ilha fica quase na linha do equador, aqui faz um calor infernal e mesmo no inverno a temperatura média chega perto dos 30 graus. Como agora é época de chuva, a umidade do ar chega quase a 90 por cento, dando a sensação que estamos dentro de uma estufa. Mas é sol quase o ano inteiro e talvez seja uma das razões deste lugarzinho no fim do mundo ser chamado de “Paraíso na terra”
Por falar em paraíso, saibam vocês que com R$1,00.  Isso mesmo, só um mísero realzinho, eu troco por Rp 5.000,00. Cinco mil Rúpias, então tudo aqui é relativamente barato. Um litro de gasolina, não chega a 1 real. Pode-se fretar um taxi, que aqui se escreve “TAKSI”, das 8 da manhã até as 8 horas da noite e pagar menos de 100 reais. Hotéis e Resorts mais barato que pousadinha. Restaurantes lindos e finíssimos com cardápio Asiático ou Internacional com preços de 12 até no máximo 20 reais. Veja o que vi em um cardápio: Lagosta 500 gramas, grelhada com alho, limão manteiga ou molho mornay, preço 48 Reais.  Está certo que esta ilha tem milhares de templos e muitos Deuses, mas com estes preços sei por que chamam isto de paraíso na terra.
Chegamos em Bali, dia 12 de novembro em um tranqüilo vôo com seis horas de duração partindo de Sydney na Austrália. Os brasileiros que desembarcam em Bali, não precisam de visto, mas para quem tem passaporte de outra nacionalidade, também não precisa se preocupar, o visto pode ser feito no desembarque no próprio aeroporto e custa US$ 25.00.
Fachada do restaurante
Saboreando a comida Balinesa
No dia 13 pela manhã, tiramos o dia para fazer o que mais gosto, caminhar sem destino definido, pois esta é a melhor maneira para se conhecer o povo, sua cultura e seus hábitos. A região de “Seminyak” é famosa pela quantidade de bares e restaurantes, a Rua Dhyana Pura é conhecida como “Eat and Drink street”. Caminhamos no sentido norte da Rua Raya Seminyak aonde vimos lindas lojas, mas em meio a um trânsito caótico e um emaranhado de milhares de motos e carros disputando uma estreitíssima via. As calçadas são precárias e quase não se vê um agente de transito. Que novidade?  No Brasil é assim também!  A única diferença é que têm agentes e policiais para engordar ainda mais a indústria de multas, de resto é tudo igual. Verdade! Mas para quem chega a Bali vindo da Austrália, é um choque brutal.
traje típico de Bali
De volta ao hotel, caminhamos pela orla onde se vê o espírito de tranqüilidade e tolerância que este povo exageradamente religioso  tem para com os outros povos, turistas e religiões. Fizemos uma paradinha em um simpático restaurante ao ar livre, sob a sombra de duas frondosas figueiras e após um pequeno descanso, fizemos nosso primeiro tour visitando o templo dos macacos “Uluwato”, onde tivemos o prazer de assistir a um espetáculo de dança típica. Terminamos nosso dia em “Jimbaran Bay”, onde jantamos um saboroso peixe grelhado em um restaurante nada convencional, as mesas estavam postas na areia da praia e iluminadas com tochas de fogo ao som de música típica e show de dança legong.
14 de Novembro. Hoje fomos conhecer a região de “Kuta” com seu comércio frenético e transito ainda mais caótico, mas com praias relaxantes e incontáveis “hotéis e resorts” luxuosíssimos. Almoçamos no  “Poppies restaurant” com mesas espalhadas ao ar livre em um enorme e antigo jardim muito bem cuidado. Os pratos são internacionais, nós especificamente nos deliciamos com uma salada “Ceaser”, “Poisson a La cuisine française ” acompanhado de legumes mais cerveja e crepe de sobremesa, total da conta para os dois, 44 reais.
Monumento em homenagem aos mortos
no atentado de 2002
Visitamos o monumento em homenagem aos mortos no atentado terrorista de 2002 onde uns idiotas islâmicos explodiram uma bomba em uma discoteca, matando mais de 200 inocentes civis. Pouca gente sabe ou se lembra do fato, mas tivemos dois compatriotas brasileiros que morreram nesse estúpido atentado.
meus pés sendo massageado
Depois de uma longa caminhada, já com os pés cansados fui experimentar o “Fish SPA Therapy”. Consiste em mergulhar os pés em um tanque com muitos peixinhos, “Garra rufa” comum na Turquia e Grécia onde esta terapia existe a mais de 100 anos, estes peixinhos massageiam seus pés enquanto se alimentam das peles mortas. No inicio a sensação das cócegas é estranha, mas depois se sente um bem estar e o relaxamento é incrível. Valeu à pena a experiência.
15 de novembro
“Tanah Lot Temple”
Sanur, do outro lado da ilha, parece que é um bairro mais novo, pois algumas ruas são mais largas e com calçadas melhor conservadas. A orla é toda preenchida por grandes hotéis e resorts com enormes piscinas que chegam até a areia da praia, bares e restaurantes preenchem os espaços menores, e milhares de turistas aproveitam o sol de mais um lindo dia de céu azul.
Pela tarde visitamos mais dois antigos templos: O “Royal Temple”que foi construído em 1634 pela família Real e em seguida fomos conhecer o “Tanah Lot Temple”, mais pitoresco pois foi construído sobre uma grande rocha quase dentro do mar e a erosão provocada pelas ondas do mar construiu  uma caverna natural onde alguns religiosos benzem os milhares de devotos e turistas que visitam este lugar sagrado. Terminamos nosso tour estrategicamente no fim do dia, e pudemos apreciar confortavelmente sentados a mesa de um restaurante sobre um penhasco a beira mar, com mais de 200 metros de altura o mais lindo e fantástico por do sol.         
Romântico jantar ao por do sol 
        






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