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terça-feira, 3 de abril de 2012

França - Parte 10, Paris. Arte e beleza a céu aberto

10 - Paris. Arte e beleza a céu aberto
Museu do Louvre
04 de junho - Numa cidade onde tudo é grandioso, o principal museu não podia fugir a regra. O museu do Louvre me surpreendeu, mas acredito que deve ter surpreendido as dezenas de milhares de pessoas que o visitaram no dia de hoje. A mais vasta coleção de antiguidades egípcias, gregas, orientais, pinturas, esculturas alem de muitos objetos de arte da idade média e ainda as jóias da coroa e a mobília de Napoleão III, fazem deste museu um dos mais importantes do mundo.
Não deu tempo de fazer outra coisa, passamos o dia inteiro dentro do museu e não conseguimos ver tudo. Ah sim! Os originais da Mona Lisa e da Venus de Milo estão gravados na nossa memória e nas fotos que tiramos.
05 de junho -  Versailles fica bem próximo de Paris, para quem se interessar, basta pagar 3,05 Euros e tomar a linha “C” do Metrô e em menos de 40 minutos estará na porta de um dos mais famosos Palácios da França. Só o jardim do “Chateau de Versailles”  tem mais de oito quilômetros, então também foi uma programação para o dia inteiro.

“Chateau de Versailles” 
06 de junho - Depois de dois dias caminhando horas e horas pelo Museu do Louvre e pelo Palácio de Versailles, hoje o melhor a fazer foi uma programação mais “Light”, fomos conhecer os grandes magazines de Paris, como a “Galeria Lafayete” e o “Printemps”, são dois magazines gigantescos , cada um deles com cerca de seis andares englobando três grandes edifícios interligados em vários quarteirões. Em quase 40 dias de viagem pela Provence e por Paris, nunca encontramos tantos brasileiros por metro quadrado, como encontramos aqui percorrendo os “Stands” das grandes grifes mundiais. Ou eram curiosos como nós, ou os brasileiros são os mais ávidos consumidores de artigos de luxo.
Interior da Galeria Lafayete

Outra área onde também se concentra o luxo e a riqueza, é a “Place Vendôme” onde se localiza o famoso hotel “Ritz”. Aqui encontrei  o atelier  de Juarez Machado. Os mais jovens talvez nem saibam quem foi Juarez, mas os meus amigos mais velhos com certeza se lembram dos cartunistas da época do “Pasquim”  e Juarez Machado com seu estilo único está aqui vendendo sua arte e vivendo em Paris há muitos anos. Também visitamos a praça de “La Bastille” e o bairro de “Montparnasse”.

07 de junho - Caminhar por Paris é sempre prazeroso, a todo instante pode se deparar com alguma curiosidade. Por exemplo, no número 51 da Rua Montorgueil, encontramos a “Patisserie Stohrer” cujo histórico é o seguinte: Em 1725, pela ocasião do casamento de Louis XV, a noiva Marie Leczynska veio para Paris acompanhada  do “Patissier e cusinier” de sua família, o “Monsieur Stohrer” que cinco anos mais tarde, resolveu abrir aqui em Paris sua “Patisserie”. A casa foi finamente decorada por um célebre pintor da época e os famosos doces criados pelo fundador são produzidos até hoje e já atraiu muitas personalidades para o local, como a rainha Elizabete da Inglaterra.
Interior da “Patisserie Stohrer” 
Na esquina da Boulevard Saint Germain com a praça Saint Germain, fica o “Café Les deux Magots” fundado em 1812. Mantém sua decoração original e foi freqüentado por celebridades como: Picasso, Paul Sartre, Hemingway, Simone de Beauvoir, François Truffaut , o Nóbel  Sul-americano Jorge Luis Borges e ultimamente pelos brasileiros Osmar Luiz e Miriam Luiz. Como podem ver, é um local  muito bem freqüentado.
interior do café e restaurante
"Le Train Bleu"
Para quem aprecia história e arte nem precisa ir aos museus, Paris transpira arte e beleza. Hoje por exemplo, fomos a “Gare de Lyon”, poderia ser um simples terminal ferroviário interligado com uma estação do Metrô, realmente poderia, mas em Paris é diferente. O café e restaurante da estação, chamado “Le Train Bleu” , é tão ou mais luxuoso do que muitos Palácios. Para tentar descrevê-lo vou transcrever em resumo o folheto que obtive na recepção do restaurante: A estação Ferroviária Paris-Lyon fazendo parte do esforço urbanístico que acompanhou a Exposição Universal de 1900, teve seu “Buffet” inaugurado em 1901 pelo presidente da república Sr. Emile Loubet. Apesar da abundancia da decoração o conjunto se apresenta de maneira harmoniosa. Seu mérito é de estar intacto e de conservar vivo o aspecto da “Belle Epoque”. Todos os detalhes como cadeiras, mesas, balcões, poltronas, etc.  São do melhor estilo daquela época. Existem 41 pinturas retratando diferentes paisagens da malha ferroviária e dos acontecimentos de 1900. Podemos percorrê-las como se fosse um museu. 
O pensador de Rodin

Como disse, é muito prazeroso caminhar por Paris, mas infelizmente amanhã será nosso último dia de férias. Pretendemos visitar o museu “Rodin”.
Ficamos tristes em ter que deixar Paris, mas nos conformamos por voltar a ver nossos amigos.

Aqui termino meu diário de viagem, então digo a vocês até breve.

Dia 9 estaremos aí, abraços a todos.

Osmar e Miriam           

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