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terça-feira, 3 de abril de 2012

França - Parte 09, Paris toujours Paris

09 Paris, Paris, Paris

01 de junho - Como disse o grande físico Albert Einsten,  “Tudo é relativo”. Se comparado a Provence  Paris é uma loucura, mas se comparada qualquer outra capital brasileira, Paris é tranqüila, segura, charmosa e acima de tudo, linda.
torre Eiffel

É impossível pensar ou falar de Paris no singular, tudo aqui é plural e grandioso. São milhares e milhares de turistas em todos os pontos ícones desta bela cidade. Seus edifícios seculares com suas fachadas lindamente trabalhadas e surpreendemente conservadas, suas avenidas largas com transito tranqüilo, graças ao excelente sistema de metrô, e os seus milhares de Bistrôs, Cafés, Brasseries e Restaurantes com suas mesinhas espalhadas por todas as calçadas e praças. Não entendo como conseguem autorização pública para isso, mas a verdade é que isso da o charme à cidade e os turistas ou os viajantes como nós, podem descansar e relaxar após percorrer as inúmeras opções como museus, teatros, edifícios históricos, mercados, lojas, parques etc. Cada esquina que se dobra, uma nova surpresa.


Como nosso hotel fica próximo a torre Eiffel, é natural que esse foi o primeiro local a ser visitado, em seguida fomos até o Arco do Triunfo então descemos a  Av. Champs Elysees  com suas grandes lojas das mais varadas grifes. Como disse anteriormente, tudo aqui é grandioso. Quando estivemos em Londres, visitando a torre do Big-Ben, ou em Nova York subindo as escadas que dão acesso à coroa da estátua da liberdade, ou na Itália, ao lado da torre de Pisa  fazendo a clássica foto tentando segurar a torre, tudo me pareceu menor do que minha mente imaginava, mas aqui, é ao contrário. A torre Eiffel, o arco do triunfo ou mesmo a igreja de “Notre-Dame”, é muito mais imensa do que se pode imaginar ao vê-las estampadas nos milhares de cartões postais espalhados pelo mundo. Enfim, tudo em Paris é grandioso e Paris termina com “S”.  Paris é plural e multicultural.
Parada para um merecido café
02 de junho - Hoje preferimos caminhar sem destino definido, visitamos o bairro “Saint-Germain-des-Pres” onde deparamos com a “La Grande Epicerie de Paris”, no prédio ao lado do “Le bon Marche”. O mais fantástico empório que qualquer “bon gourmeant” possa imaginar, queijos, vinhos, temperos, frios, embutidos, frutas, legumes,  e tudo mais que pode trazer  “L’eau à La bouche” , da França ou de qualquer outra parte do mundo, você encontra aqui. Vale a pena uma visita, para quem interessar fica no número 38 da “Rue Sèvres” em “Saint Germain”

Continuamos nossa caminhada até o “Quartier Latin”, onde fica a célebre universidade de “Sorbonne”, atravessamos o grande  parque do “Palais de Luxembourg” e terminamos o dia visitando a igreja de “St. Sulpice”.
Marco e a linha na igreja
“Saint Pierre e Saint Salpice”
Para quem leu o livro ou assistiu ao filme “O código Da Vinci”, pode talvez se lembrar das cenas sobre uma linha que cruza transversalmente o piso e um obelisco no lado esquerdo desta igreja. Na ficção, o escritor “Dan Brown” insinua que as inscrições “PS” se referem a sociedade secreta “Prieuré de Sion”, mas aqui na igreja, os religiosos garantem que se refere a “Saint Pierre e Saint Salpice” padroeiros da igreja, mas cá entre nós, segredo é segredo e naturalmente não pode ser desvendado.
03 de junho - Montmartre é um bairro de artistas, boêmios, cabarés e é lógico a grande Basílica. Tomamos  café no “Café deux Moulin”, local onde foi filmado o clássico do cinema Frances, “Le fabuleux destin de Amelie Poulain”.
Para quem vier conhecer o bairro, aconselho caminhar pela “Rue Lepic”, tem inúmeras casas, tipo de rotisserias, com os mais tentadores  “Hor d’ovre” ou “tapas” para acompanhar os melhores vinhos ou a cerveja que você preferir. Vale a pena relaxar algumas horas por aqui. Como não podia ser diferente, também visitamos a Basílica de Montmartre e ao entardecer caminhamos pelo comércio de “Les Halles”

Igreja de “Notre-Dame” 
Quando visitamos uma nova cidade, nós gostamos de caminhar pelos meandros do local, e não apenas pelas suas grandes avenidas, pois é fora do grande circuito turístico que encontramos os mais simpáticos, saborosos e baratos restaurantes. Como dica, aconselho um passeio na hora do almoço pelas ruas “St. Andre des Arts, rue de Cannettes, rue de Seine e rue de Buci” todas ficam próximo ao começo da “Boulevard Saint Michel” ou “Boulmich” como dizem os jovens estudantes aqui da “Sorbonne”. Aqui  na “Rue L’Ancienne Comedie, 13”  encontramos o café e restaurante “Le Procope”. Imaginem uma casa fundada em 1686, freqüentada por Napoleão Bonaparte, Victor Hugo, Rousseau, onde Benjamin Franklin esteve juntamente com o Rei da França Louis XVI para discutir sobre a nova república, Voltaire e Piron proseavam sobre poesias ou democracia, sentados à volta de suas pequenas mesas. Esta casa funciona até hoje, no seu mesmo endereço e mantém a mesma decoração.
Café deux Moulin



Paris é fantástica e quase todos os dias nós temos retornado ao hotel um pouco tarde, mas assim que sobrar um tempinho mandaremos mais notícias.

Continua na página, França - Parte 10, Paris. Arte e beleza a céu aberto.

Abraços a todos
Osmar e Miriam

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