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“Les Calanques” |
08 De volta a Marseille
30 de maio - Não dá pra conhecer Marseille em apenas um dia, por isso voltamos à cidade. Nosso primeiro “tour” de hoje, foi um passeio de barco pela costa sul, conhecida como “Parque National des Calanques”
“Les Calanques” é uma formação em calcário rochoso típico desta região do Mediterrâneo. Para facilitar o entendimento, é mais ou menos como falésias a beira mar que também forma alguns fiordes. Passamos também por pequenas praias e pequenas vilas de pescadores como “Morgiou”e “Sogiton”.
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“Palais Longchamp” |
No período da tarde visitamos o “Palais Longchamp”, este palácio tem uma história interessante: Sob o reino de “Louis Philippe I” foi construído um aqueduto trazendo as águas do rio “
La Durance” até a região de “Longchamp”. Em 1862 o Rei Napoleão III construiu este estupendo palácio que tem à esquerda o museu de Belas Artes e a direita o museu de História Natural e no centro a mais fantástica fonte jorrando uma tormenta de água simbolizando o rio “
La Durance”e seus afluentes. Um grande jardim frontal e um enorme parque nos fundos, onde centenas de pessoas passeavam sob a sombra de grandes árvores, outras deitadas na grama para bronzearem-se ao sol e muitas famílias com seus filhos correndo pelo parque ou sendo embalados nos variados e coloridos carrinhos de bebês. Um lugar agradabilíssimo para passar uma linda tarde.
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“Chateau d’IF", onde ficou preso "Conde de Monte Cristo" |
31 de maio - A ilha de “IF” que abriga o “Chateau d’IF”, fica bem próximo do “Vieux-Port”, daqui tomamos o barco para conhecer este famoso castelo celebrizado no livro de Alexandre Dumas, “O Conde de Monte Cristo”, que narra em suas paginas, que o herói de seu romance passa um período aqui aprisionado. Conta a lenda que o Marques de Sade e o homem da mascara de ferro também passaram pelas celas desta fortaleza.
Apesar de termos visitado suas celas, e todas documentadas com placas a porta, a verdade mesmo é que tudo faz parte do imaginário de criativos escritores, mas devo confessar que o povo Frances, sabe aproveitar as oportunidades, afinal Alexandre Dumas visitou esta fortaleza antes de imaginar a cena do local em seu romance.
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Placa na porta da cela |
Mas não é só ficção, este castelo tem história real. Ele foi edificado por ordem do Rei François I, que fez sua primeira visita à ilha em 1516, apenas para admirar um rinoceronte que aqui foi desembarcado, oferecido por um marajá indiano ao Rei de Portugal, que por sua vez ofereceu ao Papa. Devido a sua localização estratégica, em 1524 o Rei François I ordena a transformação do castelo
em Fortificação. Em 1634 passa a ser usado como prisão.
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Retorno ao “Vieux-Port” |
Retornamos ao “Vieux-Port” a tempo de experimentar um prato local chamado “Bouillabaisse”, pronuncia-se “Boiabas”, é um prato a base de peixes e frutos do mar, acompanhado com torradas e um molho que não pude identificar. O sabor foi apenas regular, a nossa moqueca capixaba, da minha querida Guarapari, é muito mais deliciosa.
Continua na página, França - Parte 09, Paris toujours Paris.
Até a próxima
Abraços de Osmar e Miriam
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