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quinta-feira, 15 de março de 2012

Indonesia - Parte 01, Bali

Bali
Olá meus amigos, estamos em Bali, muita gente já ouviu falar, mas alguém sabe onde fica este finzinho de mundo?  Não?  Então vamos explicar: Se pegar o mapa-múndi, você localiza a China que é grande pra caramba, depois vai descendo, encontra o Vietnam e o Laos, continue descendo e você vai encontrar Singapura, e um pouquinho mais pra baixo da linha do equador está a Indonésia, e no meio deste arquipélago, está a Ilha de Bali.
Um dos milhares de templos
Esta pequena Ilha, com pouco mais de 200 km. de leste a oeste e 100 km. de norte a sul, é habitada por cerca de 2,9 milhões de pessoas, e mais de 90 por cento desta população é de religião hindu. Como esta ilha fica quase na linha do equador, aqui faz um calor infernal e mesmo no inverno a temperatura média chega perto dos 30 graus. Como agora é época de chuva, a umidade do ar chega quase a 90 por cento, dando a sensação que estamos dentro de uma estufa. Mas é sol quase o ano inteiro e talvez seja uma das razões deste lugarzinho no fim do mundo ser chamado de “Paraíso na terra”
Por falar em paraíso, saibam vocês que com R$1,00.  Isso mesmo, só um mísero realzinho, eu troco por Rp 5.000,00. Cinco mil Rúpias, então tudo aqui é relativamente barato. Um litro de gasolina, não chega a 1 real. Pode-se fretar um taxi, que aqui se escreve “TAKSI”, das 8 da manhã até as 8 horas da noite e pagar menos de 100 reais. Hotéis e Resorts mais barato que pousadinha. Restaurantes lindos e finíssimos com cardápio Asiático ou Internacional com preços de 12 até no máximo 20 reais. Veja o que vi em um cardápio: Lagosta 500 gramas, grelhada com alho, limão manteiga ou molho mornay, preço 48 Reais.  Está certo que esta ilha tem milhares de templos e muitos Deuses, mas com estes preços sei por que chamam isto de paraíso na terra.
Chegamos em Bali, dia 12 de novembro em um tranqüilo vôo com seis horas de duração partindo de Sydney na Austrália. Os brasileiros que desembarcam em Bali, não precisam de visto, mas para quem tem passaporte de outra nacionalidade, também não precisa se preocupar, o visto pode ser feito no desembarque no próprio aeroporto e custa US$ 25.00.
Fachada do restaurante
Saboreando a comida Balinesa
No dia 13 pela manhã, tiramos o dia para fazer o que mais gosto, caminhar sem destino definido, pois esta é a melhor maneira para se conhecer o povo, sua cultura e seus hábitos. A região de “Seminyak” é famosa pela quantidade de bares e restaurantes, a Rua Dhyana Pura é conhecida como “Eat and Drink street”. Caminhamos no sentido norte da Rua Raya Seminyak aonde vimos lindas lojas, mas em meio a um trânsito caótico e um emaranhado de milhares de motos e carros disputando uma estreitíssima via. As calçadas são precárias e quase não se vê um agente de transito. Que novidade?  No Brasil é assim também!  A única diferença é que têm agentes e policiais para engordar ainda mais a indústria de multas, de resto é tudo igual. Verdade! Mas para quem chega a Bali vindo da Austrália, é um choque brutal.
traje típico de Bali
De volta ao hotel, caminhamos pela orla onde se vê o espírito de tranqüilidade e tolerância que este povo exageradamente religioso  tem para com os outros povos, turistas e religiões. Fizemos uma paradinha em um simpático restaurante ao ar livre, sob a sombra de duas frondosas figueiras e após um pequeno descanso, fizemos nosso primeiro tour visitando o templo dos macacos “Uluwato”, onde tivemos o prazer de assistir a um espetáculo de dança típica. Terminamos nosso dia em “Jimbaran Bay”, onde jantamos um saboroso peixe grelhado em um restaurante nada convencional, as mesas estavam postas na areia da praia e iluminadas com tochas de fogo ao som de música típica e show de dança legong.
14 de Novembro. Hoje fomos conhecer a região de “Kuta” com seu comércio frenético e transito ainda mais caótico, mas com praias relaxantes e incontáveis “hotéis e resorts” luxuosíssimos. Almoçamos no  “Poppies restaurant” com mesas espalhadas ao ar livre em um enorme e antigo jardim muito bem cuidado. Os pratos são internacionais, nós especificamente nos deliciamos com uma salada “Ceaser”, “Poisson a La cuisine française ” acompanhado de legumes mais cerveja e crepe de sobremesa, total da conta para os dois, 44 reais.
Monumento em homenagem aos mortos
no atentado de 2002
Visitamos o monumento em homenagem aos mortos no atentado terrorista de 2002 onde uns idiotas islâmicos explodiram uma bomba em uma discoteca, matando mais de 200 inocentes civis. Pouca gente sabe ou se lembra do fato, mas tivemos dois compatriotas brasileiros que morreram nesse estúpido atentado.
meus pés sendo massageado
Depois de uma longa caminhada, já com os pés cansados fui experimentar o “Fish SPA Therapy”. Consiste em mergulhar os pés em um tanque com muitos peixinhos, “Garra rufa” comum na Turquia e Grécia onde esta terapia existe a mais de 100 anos, estes peixinhos massageiam seus pés enquanto se alimentam das peles mortas. No inicio a sensação das cócegas é estranha, mas depois se sente um bem estar e o relaxamento é incrível. Valeu à pena a experiência.
15 de novembro
“Tanah Lot Temple”
Sanur, do outro lado da ilha, parece que é um bairro mais novo, pois algumas ruas são mais largas e com calçadas melhor conservadas. A orla é toda preenchida por grandes hotéis e resorts com enormes piscinas que chegam até a areia da praia, bares e restaurantes preenchem os espaços menores, e milhares de turistas aproveitam o sol de mais um lindo dia de céu azul.
Pela tarde visitamos mais dois antigos templos: O “Royal Temple”que foi construído em 1634 pela família Real e em seguida fomos conhecer o “Tanah Lot Temple”, mais pitoresco pois foi construído sobre uma grande rocha quase dentro do mar e a erosão provocada pelas ondas do mar construiu  uma caverna natural onde alguns religiosos benzem os milhares de devotos e turistas que visitam este lugar sagrado. Terminamos nosso tour estrategicamente no fim do dia, e pudemos apreciar confortavelmente sentados a mesa de um restaurante sobre um penhasco a beira mar, com mais de 200 metros de altura o mais lindo e fantástico por do sol.         
Romântico jantar ao por do sol 
        






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Indonésia - Parte 02, Comer, Rezar e Amar em Bali

  

Indonesia - Parte 02, Comer Rezar e Amar em Bali

Comer Rezar e Amar em Bali
16 de Novembro
“Elephant Ride”
Para quem leu o livro, ou assistiu ao filme “Comer Rezar e Amar” talvez se lembre que a escritora “Elizabeth Gilbert”, no filme interpretada pela atriz Julia Roberts, conheceu seu grande amor um comerciante brasileiro, interpretado pelo ator Javier Bardem, na bela e bucólica cidadezinha de “Ubud”. Pois bem, hoje fomos conhecê-la. Porém, antes pela manhã, assistimos a um show de dança Balinesa e a caminho de Ubud que fica mais no interior da ilha fizemos mais uma parada para uma experiência inusitada, o“Elephant Ride”, um passeio no dorso de um elefante. O passeio dura apenas 30 minutos, mas com certeza foi fascinante e inesquecível. Em seguida visitamos a Caverna dos Elefantes, que é um templo hindu escavado sob a rocha de uma montanha.
Alimentando o elefante
Em Ubud, no centro da cidadezinha, está o parque “Floresta dos macacos”, onde um sem número desses simpáticos bichinhos interagem com os visitantes que trazem bananas ou outras guloseimas. Após um giro pela cidade fomos para “Tegalalang”,   ver os antigos terraços de plantações de arroz e ainda seguimos até o “Kintamani Vulcano”, um dos maiores vulcões da ilha. No retorno, nova paradinha em Ubud para visitar o comércio local, mas infelizmente nem a Miriam encontrou o Javier Bardem e nem eu encontrei a Julia Roberts . Acho que chegamos um pouco atrasados.
17 de novembro, Padang-padang e Nusa Dua
“Padang-padang”, é uma praia paradisíaca, ela aparece também no filme “Comer rezar e amar” e a curiosidade da Miriam nos fez programar uma visita a essa praia. Para chegar até ela, e preciso passar por um Templo Hindu e depois descer uma íngreme escada entre o vão de duas gigantescas rochas e parte desse caminho foi escavado na rocha por antigos devotos e construtores do templo. O caminho é curioso e único e nos faz imaginar dentro de um filme do “Indiana Jonnes”. Depois, visitamos também a praia de “Dreamland”e por fim tomamos o caminho para “Nusa Dua”.
Praia de Padang-padang
Quando chegamos ao entroncamento das rodovias, deparamos com um bloqueio policial, o Sr.Barak Obama, presidente dos Estados Unidos e todos os outros presidentes ou representantes dos países Asiáticos, resolveram ir a “Nusa Dua”no mesmo dia que nós, até agora não sei quem disse a eles que nós estaríamos lá. Ok, é brincadeirinha, a verdade é que está sendo realizada a “Conferência de cúpula dos países da Ásia Oriental” e o Sr. Barak Obama foi convidado e nós ficamos de fora, os policiais não deixaram nosso taxi passar. Então conhecer essa praia vai ficar para a próxima vez. Ah, mais uma curiosidade pra quem quiser conhecer um pouco da língua de Bali, “Nusa Dua” significa Duas Ilhas. 
18 de novembro
Bintang, deliciosa cerveja local
Relax nas praias de Sanur Village
Mudamos para um hotel a beira mar, para relaxar os últimos dias na ilha. O “Besakih Beach hotel”, o hotel é grande, com um imenso jardim que vai até a areia da praia. Emoldurando a praia, tem uma grande piscina e no lado direito um amplo restaurante. Na areia da praia, uma infinidade de espreguiçadeiras à sombra de palmeiras e arvores de copas imensas. O hotel não tem muro ou qualquer outro tipo de cerca entre a praia e as áreas reservadas do hotel. O lugar é muito agradável, porém, infelizmente a Miriam não teve muita sorte com alguma coisa que ela comeu, passou o dia todo com indisposição estomacal.
19 de novembro
Levantamos com a mais pura intenção de não fazer nada, apenas relaxar nas espreguiçadeiras a beira da piscina, porém no momento em que a Miriam vestia o maiô de banho, deu mal jeito nas costas e adeus relax. Teve que deitar na cama para esperar a dor passar. Por volta da hora do almoço, como a dor não passou, tomamos um taxi e fomos a um terapeuta em “Depensar”
O terapeuta, especializado em medicina oriental, acupuntura e accupressure disse que ela estava com o “yin e o yang” desbalanceados. Como a Miriam nunca utilizou este tipo de medicina, mas, como as dores eram grandes resolveu tentar. Inicialmente o terapeuta aplicou algumas agulhas nas costas das mãos, depois pressionou os pés com pequenos bastões. A partir deste momento a Miriam já apresentou uma melhora. Depois o terapeuta aplicou algumas agulhas nas costas e finalizou o tratamento com massagens.
Qual medicina é melhor?  A Oriental ou a Ocidental?  Eu não sei. O importante é que a Miriam saiu do consultório caminhando normalmente e aliviada da dor que suportou.
Miriam desfrutando a piscina do hotel
20 de novembro
Hoje é nosso último dia em Bali e parece que o tempo passou muito rápido. Todos os bons momentos parece passarem mais rápido. O que posso resumir é que Bali é simples e graciosa. No inicio eu me assustei com a aparente pobreza e o caos do transito. A verdade é que durante os 9 dias passados aqui, não vi um único acidente sequer e a aparente pobreza não passa de um jeito simples de viver. Os Balineses são felizes e honestos. Não se vê pedintes nas ruas, ambulantes desagradáveis nas praias, nem cercas elétricas ou de arame farpado e nem pensar em grades nas janelas. É um país pobre? Eu não tenho tanta certeza, pois a tranqüilidade, honestidade e segurança que este povo respira, é a maior riqueza que um país pode ter.
Uma dica para quem quiser se aventurar por aqui. Nosso guia foi o Sr. Ariadi, um taxista gentil, honesto e que fala inglês. O telefone dele é +(62) 81338 653 086 e o e-mail é ariadi7880@hotmail.com
Até a próxima. Eu mando noticias daqui e vocês me mandam daí.
Abraços
Osmar e Miriam
       

sexta-feira, 2 de março de 2012

Australia - Parte 01, Primeiras impressões sobre Sydney

001 Alugando imóvel em Sydney
Hello Folks
O tempo aqui está ótimo, tem feito sol direto, só ontem choveu, mas hoje já está novamente um dia maravilhoso com um céu de brigadeiro. Como amanhã é sábado, é dia das imobiliárias exporem seus imóveis para visitação, então vamos ver duas casas e quatro apartamentos.
Sydney Opera House
Hoje como não tinha nenhum compromisso, fui perambular pela cidade. No momento  estou escrevendo, depois vou ao café conectar na internet para enviar, estou num imenso parque sentado num banco de jardim, bem em frente a uma marina com uma paisagem  fantástica. Na minha direita tem um café com muitas mesinhas no terraço onde se reúnem dezenas de mamães e alguns papais com seus carrinhos de bebê, muitas crianças com a idade do meu netinho Pedrinho e muitas menininhas lindas que me fazem lembrar também da netinha Aninha.
Muitas pessoas praticam esportes variados, ginástica e outras simplesmente estão deitadas no gramado sob um sol preguiçoso.
Eu trouxe meu livro em inglês que estou lendo, “A year in Provence”  infelizmente com muitas paradas para olhar palavras desconhecidas no dicionário. Ah como seria bom ter o inglês mais fluente.
O sotaque aqui é realmente, digamos diferente, mas esse problema é mais fácil superar quando se tem um amplo vocabulário, que não é o meu caso. Por exemplo. tarde, muitos pronunciam “láite”, chuva é “shéuer” e assim vai. Outro dia eu estava no Hide Park, lendo um livro e um senhor que nasceu em Malta, mas vive aqui desde menino, puxou conversa perguntando.  Are you “estádim”. Levou algum tempo pra cair a ficha e entender que era estudando (studing)
E a gente vai levando, depois do Osmarzinho  achar a casa que ele quer alugar, realmente pretendo dedicar algumas horas em um curso para melhorar o meu inglês.
Ah, em quase 20 dias andando pela cidade e pelos subúrbios procurando casa ou apartamento,  ainda não consegui ver um buraco na rua ou uma calçada quebrada ou com degraus que pudesse dificultar a passagem de um cadeirante. Tudo que é público parece novo, pois,  tudo funciona. As torneiras nos parques não são roubadas, os banheiros públicos são limpos e tem papel, sabão liquido e os bebedouros dos jardins  também funcionam. Todos, eu disse todos os motoristas param na faixa de pedestre antes de você colocar o pé na faixa. É realmente difícil entender, pra nós brasileiros, como o comportamento desse povo é diferente mesmo em detalhes tão pequenos. Só vivenciando pra acreditar. Um amigo do Osmarzinho, brasileiro que mora aqui a três anos, esqueceu por duas vezes o “laptop” dele em algum café, e o impressionante, ele ainda tem o mesmo laptop. Da pra acreditar?
É isso aí, infelizmente nada é perfeito, neste país o custo do aluguel é bem mais alto do que no Brasil, mas para eles não faz tanta diferença porque o salário mínimo é 12,50 dólares  australianos por hora, e a maioria dos Australianos ganham mais do que isso, então sempre sobra uns trocados pra tomar umas cervejinhas e ser feliz.

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Um abraço a todos
Osmar

Australia - Parte 02, Lane Cove

002 Lane cove
Olá pessoal.
Uma das coisas mais valiosas do mundo, são os amigos e infelizmente no corre corre do trabalho, nas preocupações financeiras, familiares etc., a gente deixa um pouco de lado os amigos. Mas, isso não significa que esqueci  não. Eu deixo um pouco de lado quando sei que eles estão bem, então eu me preocupo com outras prioridades.
Mas vamos deixar de enrolação pra justificar o porquê só agora estou escrevendo de novo.

É que hoje tirei o dia pra resolver a papelada do contrato do aluguel e só vou ter resposta a partir das 14:00 horas, pois é, tenho toda a manhã pra coçar o saco e descrever como é aqui. 
Estou em Lane Cove, num pequeno calçadão com vários caffeés e seus terraços com mesinhas  dividindo espaço sob  a sombra de frondosas árvores. A minha frente, varias criancinhas de no máximo quatro anos brincam em um grande gramado artificial “parece carpete” no centro do calçadão, ele é semi-coberto com algumas bandeiras de lona branca criando uma agradável e refrescante sombra.
Lane Cove fica a meio caminho. Uns  15 minutos de ônibus do centro de Sydney e uns 20 minutos da universidade.  É super agradável, igual aqueles bairros residenciais que vemos em filmes americanos. Aí no Brasil seria comparado a alguns poucos condomínios fechado. A peculiaridade deste bairro é justamente este pequeno centro comercial com calçadão, lojas, galerias, super mercado, bancos e agora estão construindo um shopping Center, mas, tudo juntinho como uma pequena cidade do interior, dentro da badalada Sydney. Lane Cove tem um site na internet que estou enviando pra vocês verem e checarem as atividades e serviços que a comunidade oferece.
O calçadão não é grande, cerca de 150 a 200 metros e a concentração destas crianças lindas com suas mamães, papais, vovôs e transeuntes é o que dá esta agradável sensação de fraternidade e calor humano que normalmente só encontramos em cidades do interior. Eu sempre gosto de lugares que tem crianças, porque tem mais vida, é sempre mais alegre e gostoso. Muitas pessoas mesmo desconhecidas ainda cumprimentam uns aos outros com um “bom dia” (Good Day mate). Aí você deve pensar, que lugar bucólico, tranqüilo, mas cadê o “buteco”,  o PUB.  Tem sim e enorme com mais de dez torneiras com diferentes tipos de cervejas,  Uma maravilha.
Eu estou escrevendo isto em meu lap top sentado na esplanada de um caffée  e saboreando um café. Onde vocês imaginam que eu poderia estar fazendo isso na rua e com segurança em algum lugar de São Paulo ou Rio.
Aqui neste bairro tem um grande complexo aquático e público com umas 7 ou mais piscinas, e algumas aquecidas. A um preço próximo de 42,00 reais por quinzena  você tem: Curso de natação  para crianças e adultos, hidroginástica, hidroterapias, pilates matwork, hatha yoga, lanchonete e mais um monte de outras coisas que nem sei pra que serve, deve ser coisa pras mulheres.
Pois bem, acho que descrevi mais ou menos como é Lane Cove, e porque o Osmarzinho escolheu este bairro para alugar o imóvel. Agora de uma olhadinha no site, prepare as malas e venha nos fazer uma visita. Eu estarei aqui mais uns dois meses e o Osmarzinho com a família uns quatro anos. Ah, não se esqueça de trazer uma graninha extra pra cerveja, o preço médio é de  A$ 4.50 o que dá R$ 8,00 cada copo.

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Um abraço
Osmar

Australia - Parte 03, eta povinho estranho

003 Povinho Estranho
Hi Folks. I’m back.
Pois é, Eu já contei pra vocês uma porção de coisas legais que tem por aqui. Contei que não tem um buraquinho sequer, nas ruas e avenidas. Que os ônibus são enormes e se viaja sentado em bancos estofados, e é lei, é proibido levar mais de 15 passageiros em pé. Eu só consegui viajar de pé duas vezes, e não foi o trajeto inteiro, e ainda por cima o motorista não cobrou, mas, neste caso, eu acho que ele percebeu que eu era turista meio bobão sem saber nem pra onde estava indo.
Já falei da enorme quantidade de parques e bosques com grandes gramados e com churrasqueira, é isso sim, a prefeitura coloca mesinha e churrasqueira nos parques. Elas são elétricas e grátis, isso mesmo, grátis. Não se paga nada. Aqui perto do apartamento do Osmarzinho, a cerca de 3 minutos caminhando, temos três parques com mesinha e churrasqueira, se andar um pouco mais, tem outros.  Já falei também da tranqüilidade dos subúrbios e etc.
Agora já estou aqui a mais de 45 dias, então a gente vai conhecendo melhor as coisas, e vê que eles também têm suas “maluquices”. Por exemplo: eles têm um bilhete de ônibus que chama “travel 10”. Pois é, você compra o cartão que vale 10 passagens e paga 20% mais barato, olha só que burrice dos donos de empresa de ônibus. No Brasil, eu compro o vale transporte pros meus funcionários, ida e volta, ou seja, mais de 50 passagens pra cada um e não tenho um tostão de desconto. O metrô de São Paulo eliminou o passe múltiplo com desconto, já faz tempo. Veja como eles aqui não sabem ganhar dinheiro.
E agora que nós já temos comprovante de residência fizemos um cadastro na biblioteca local, e olha outra coisa que eu desconheço aí  no Brasil, a biblioteca tem computadores com conexão internet e também emprestam  CDs, DVDs, DVDs infantis, por mais de uma semana, e tudo de graça.
Outra mania esquisita dos australianos, diferente da nossa, é na entrada dos ônibus ou metrô, eles ficam “paradão”, feito estatuas esperando o povo sair dos mesmos, pra só depois entrar. Não é esquisito? Em São Paulo, por exemplo,  o povo brasileiro é festeiro, faz aquela farra do empurra empurra  pra entrar antes dos outros saírem, aqui não, eu não entendo!
Outra maluquice. Todo mundo anda na contra mão, chamada de mão inglesa, e só não acontece verdadeiras tragédias, porque o outro motorista também está na contra mão, então não bate. Não é esquisito?
Parque público aqui ao lado de casa
O aluguel aqui não é barato em relação a maioria das cidades brasileiras, mas não fica muito longe do aluguel do Rio de Janeiro. Porém as despesas de condomínio, IPTU,  água, e até limpeza de piscina, se tiver, é tudo por conta do proprietário, o inquilino só paga o aluguel combinado e a energia elétrica. Os donos de imóveis no Brasil não são mais espertos? Ah! E outra coisa curiosa, tem mais de uma companhia de energia elétrica que fornece energia pro mesmo imóvel, ou seja: Se eu não gostar dos serviços prestados ou do preço de um fornecedor, eu posso trocar por outro. Os governos estatais brasileiros, que controlam as empresas de fornecimento de energia elétrica, são muito mais espertos, ou você paga ou eles cortam e usam a energia sobressalente pra iluminar grátis as favelas e ganhar votos.
Agora vamos falar de outra burrice de algumas empresas australianas. O petróleo por exemplo. Eles aqui não são auto-suficientes na produção como nós brasileiros somos. Os funcionários deles, os de médio e baixo escalão, é lógico, recebem mais que os nossos e em dólares, o petróleo é quase todo importado, e eles ainda vendem mais barato. E o que é pior, não tem álcool, a gasolina é pura, tem entre 85 e 95 octanas e custa o equivalente a R$ 2,00 reais. Não é uma baita burrice deles, eles podiam usar a  desculpa de que é importado, que os países árabes estão com problemas políticos e sociais etc. mas não. As empresas de petróleo no Brasil não são mais espertas?
É, tem muita coisa estranha aqui. Quem cuida das calçadas é a municipalidade, e eles têm uma mania de querer deixar tudo lisinho,  degraus de apenas 1 ou 2 cm. de altura, já estão desgastando com um tipo de lixadeira grandona que gasta a saliência, pra ficar mais fácil pros paraplégicos e cadeirantes. Eu não sei pra que tanto desperdício de dinheiro, na minha cidade aí no Brasil, as calçadas têm degraus que mais parece escada entre 30 a 50 cm de altura, as velhinhas e os paraplégicos se viram como podem e a prefeitura economiza uma boa grana.
E hoje então! Veja que coisa estranha. No calçadão aqui do bairro, tem um painel bonito de inox e vidro, que é um mural, pro povo colocar os anúncios de “garage sale”, recados, aviso de atividades sociais etc. olha só, tinha um recado assim: Foi encontrada uma pulseira de prata “silver bracelet” com detalhes. Quem perdeu ligar para fone tal e tal.
Eles não são malucos?
Por aí da pra ter uma idéia como este país tem um povinho esquisito também, ta vendo como nem tudo é perfeito, eu conto as coisas boas mas quando vejo coisas estranhas eu conto também.

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Um abraçãaaaaao a todos os amigos
Osmar

Australia - Parte 04, A bela Sydney num dia de chuva

004 CBD under the rain
G’Day mates.
Óia eu aqui traveis.
Com o meu hábito brasileiro, é lógico que se está garoando, nem na padaria eu vou. No café da manha, a gente pega aquele pão amanhecido mesmo, passa uma manteigazinha e coloca na frigideira. Sair nem pensar!  Mas, quando a obrigação vem, não tem jeito.
Faz quase uma semana que veio uma frente fria do sul, e o tempinho não tem ajudado muito. Chove ou venta ou fica frio ou ainda pior, garoa, essa velha nossa conhecida garoa de São Paulo parece que estacionou por aqui. Estragou o feriado prolongado do dia do trabalho e me deixou preso no apartamento sem vontade de sair. Porem hoje não teve escolha, o Osmarzinho foi viajar a custa da Universidade, uma semana numa ilha paradisíaca de Queensland, a ilha se chama “Lizard Island”. Eu o acompanhei até o centro para ele pegar o metro para o aeroporto. Ele foi, e eu fiquei em “down town”.
"CBD" vista de Darling Harbour
Caminhando por "CBD. Centre Business District" ou “Down Town” ou “City” ou ainda , para nós centro da cidade, é que me dei conta de como Sydney é diferente, mais agradável, mais romântica, mais charmosa, até em dia de chuva. Quem tem mais ou menos a minha idade, vai se lembrar do nosso antigo e chic “Mappin magazine” ou da “Mesbla, conforto e qualidade, maior economia e facilidade” ou ainda outros, com “Isnard onde é  fácil comprar” ou da “Sears, satisfação garantida ou seu dinheiro de volta”. Pois é, o que aconteceu com os nossos magazines dos grandes centros?  Vieram os Shoppings e eles se foram. E o centro de São Paulo ou do Rio, ficou abandonado para o comercio de segunda classe.
Sydney Mono-rail 
Aqui em Sydney, é diferente, tem a estação do metro de “Town Hall”, e os corredores subterrâneos não são apenas corredores, eles têm lojas como num enorme shopping debaixo da terra, esses corredores ligam a maioria dos grandes magazines, com o ”David Jones” o “Myer” ou a “Galeria Vitória” e o mais lindo de todos. O “Queen Vitória Building”, “QVB” como aqui ele é carinhosamente chamado. Ele é um lindo prédio centenário em estilo Vitoriano, com cinco andares, sendo três para cima e dois para o subsolo.  Por esses subterrâneos você pode passear e subir por qualquer das inúmeras escadas rolantes e surgir do outro lado dentro de um lindo magazine com mais de sete andares, ou no banco, ou num supermercado. É isso aí, você anda pelo centro da cidade num emaranhado de galerias subterrâneas ou a nível do solo, ou ainda passarelas aéreas ligando um prédio ao outro. E tem mais,  um tal “Mono-rail” que é como um trenzinho que anda a uns 10 metros de altura do solo, com estações dentro dos principais magazines ou prédios comerciais. Da pra imaginar, você descendo dentro do prédio onde vai fazer as compras ou trabalhar?
Se você conhece mais ou menos São Paulo. Imagine um trenzinho aéreo percorrendo um dos lados da  Av. Paulista, com estações no “Edifício Gazeta”, no ”Center 3”. Poder ir ao centro com estações dentro do “Edifício Coppan” ou no “Terraço Itália” ou ainda no “shopping Light” e o shopping ainda continuar por debaixo da terra e depois você subir praticamente dentro do saguão do “Teatro municipal”.  Ou ainda outros tantos prédios comerciais gigantescos que São Paulo tem. Pois é só imagina, porque aí não tem e, aqui tem.
Prédio do QVB
Sendo assim você vê que não importa se está frio ou chovendo. Caminhar pelo centro da cidade é sempre agradável.  Sentar em um caffée quentinho com ar condicionado, e com terraço todo envidraçado no elegante “QVB”, pedir um chá ou um café e deixar o tempo passar, ler o jornal ou seu livro predileto, ou fazer como eu, escrever para os amigos, e ainda ouvindo o barulhinho da chuva, vendo mulheres elegantes portando sacolas com a logomarca dos principais magazines, passando meio apressadas pelas calçadas cobertas, e os automóveis meio desfocados pelas gotas que correm nos amplos vidros das janelas do “QVB”. Parodiando o comercial de cartão de crédito: Não tem preço.
Interior do QVB
Olha, eu sou uma pessoa criada em cidade pequena, nunca morri de amores por cidades grandes e muito menos por coisas caras, mas, é lógico que gosto de lugares bonitos e elegantes, e “Down Town” é toda elegância e charme, e o que é super legal aqui, eles não têm preconceitos. Os preços não mudam porque o lugar é mais bonito. Portanto, mesmo sendo um simples brasileirinho posso me sentar em qualquer restaurante ou caffée por mais elegante que seja sem medo de pagar mais por isso. É! Aqui eu posso matar as saudades da antiga elegância de São Paulo.
Ah! Mudando de pato pra ganso, agora me veio à mente, uma coisa curiosa. O multimilionário e excêntrico inglês dono da “Virgen”, se não conhece o sujeito, ele é um quarentão dono de uma gravadora, fabrica de bebidas, emissora de TV, empresa de telefonia, empresa de aviação na Inglaterra e aqui na Austrália e acho que deve ter um pesinho aí no Brasil, porque aí tem uma empresa aérea que se chama “Azul” e ele tem uma aqui que se chama “Blue”. Seria muita falta de criatividade alguém no Brasil colocar o nome de “Azul” numa empresa aérea se não tiver ligação com a “Blue”. Pois bem, ele apareceu na Tv, todo bronzeado e dizendo que estava aqui pra curtir as garotas, o sol e lançar uma empresa seguradora de automóveis, porque o mercado aqui está em franco desenvolvimento. Daí eu pensei: Pô, aqui o numero de carros roubados é ínfimo, se comparado com o mercado brasileiro é lógico, como pode estar em franco desenvolvimento? Pois é, eu tenho a resposta. A quantidade de carrões aqui é enorme, agora imagine você por uma desgraça da vida, briga com a mulher, sair “P” da vida e bate numa Ferrari.  É meu amigo, fazendo um trocadilho idiota, o dono da Ferrari vai ferrar você. Portanto seguro contra terceiros aqui é básico. Só pra vocês terem uma idéia, quando chegamos em Sydney, nós nos hospedamos no Hotel Formule 1, que fica na William St. Próximo ao Kings Cross e umas quatro ou cinco quadras do Hyde Park. Nesse pedacinho de Avenida, tem agencias de automóveis da Ferrari, Maserati, Lamborghine,  Bentley,
Bunda, nome de luxuosa
Joalheria do Hilton Hotel

Buggatti, Jaquar, Porsche, e de quebra, uma revenda da Rolls-Royce, e é claro, todas com varias versões e modelos. Esses carrões que a gente só vê na internet ou na revista Playboy fazendo fundo pra deixar aquelas mulheres ainda mais bonitas. É, são esses mesmos, aqui tem desses carrões em toda esquina e muitos deles, dirigido por essas beldades.  Seguro morreu de velho, eu já falei pro Osmarzinho. Assim que comprar o carro, faça um seguro contra terceiro e terceira, vai que você bate no carro de alguma "Playgirl".
E a chuva continua. Porem ontem eu vi no noticiário que a partir de domingo o tempo vai firmar e esquentar, ou seja: Vai dar praia pessoal! Talvez eu vá até “Bondi ou Manly”. Vamos ver se tiver novidades eu conto pra vocês.
Um abraço meio frio pelo clima, mas, quente pelo calor humano.

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Osmar

Australia - Parte 05, Sydney Oktober Fest

005 Oktober Fest
Olá meus amigos.
Darling Harbour 
Neste mês de Outubro Sydney está em festa. Tem dezenas de atividades para todos os gostos e custos, mas pelo amor de Deus, me perdoem eu estar comunicando só agora que o mês está quase acabando, pois fica muito pouco tempo pra vocês pegarem um vôo e vir participar. É que eu ainda sou novato na cidade e não estou acostumado com essas atividades gratuitas. Infelizmente, para nós brasileiros, quando tem coisa de graça a gente fica meio desconfiado e não vai verificar, depois que me contaram, ou em alguns casos passei meio sem querer pelos locais de festividade  é que me dei conta como fui idiota em não ter aproveitado. Por exemplo: Darling Harbour, está comemorando seu aniversário e nos dias 1,2e3 teve apresentação de Orquestras, Club Havana Band,  Festival de fogos de artifício e ainda um show “Tributo a Carlos Santana”. Tudo de graça, esses eu perdi, mas, o mês ainda não acabou, quem quiser vir, ainda da tempo de curtir outras festas até o dia 31, como por exemplo o . “Sydney International Food Festival, Seven Bridges Walk, Breakfest on the Bridge”
Sydney International Food Festival 
Passando ocasionalmente pelo Hyde Parque, vi muitas barracas com muitas mesas e cadeiras e as placas comunicando  “Night Noodle Markets, evento que faz parte do “Sydney International Food Festival”, e ainda de quebra uma exposição fotográfica com fotos de artistas locais. Eu como fotógrafo, é desnecessário dizer que fiquei por ali apreciando as fotos e aguardando a abertura das barracas para saborear um agradável “dinner at the moon ligth”. Visitei barraca por barraca para tentar entender aqueles pratos asiáticos, alguns com aparência bem estranha, e acabei optando por experimentar o “Singapura Barbecue”. Estava muito bom, mas, não me perguntem o que era, a única coisa reconhecível no prato eram os brotos de feijão, muito comum na cozinha asiática, os outros ingredientes eu desconfio que eram algas, pedacinhos de carne, frutos do mar e Noodle, que é uma espécie de macarrão. Valeu não só pelo prazer de provar novos sabores, o prato estava realmente saboroso.
No próximo domingo teremos o “Seven Bridges Walk” que é uma caminhada pelas sete pontes ao redor de Sydney, incluindo a ponte ícone”Harbour Bridge” numa rota que totaliza 25 km, com as vistas mais fantásticas que se pode ter desta linda cidade.  É claro que não vou andar os 25 km, e duvido que alguém o faça, os festejos vão estar distribuídos nas sete “Villages”, os caminhantes poderão começar e terminar em qualquer dos sete locais que são: “The Rocks Village, Pyrmont, Roselle, Hunter Hill, Wollstonecraft, Milsons Point e claro não podia faltar, a nossa Lane Cove Village”. Em cada um desses locais, os organizadores estarão oferecendo entretenimento, musica ao vivo e barracas com comidas étnicas.
Breakfast on the Bridge
O grande evento do dia é bem pitoresco para nós brasileiros que já desacostumamos dos “Pic-Nics” de fim de semana por medo da violência. Quem hoje em dia tem coragem de levar a família com criança em uma praça ou beira de estrada do interior e estender uma toalha na relva e abrir uma daquelas cestas recheada de quitutes deliciosos e depois deitar na grama sob um sol gostoso e preguiçoso de um domingo a tarde. É, na maioria das cidades brasileiras, pode esquecer. Bem, vamos voltar ao assunto. O grande evento do domingo vai ser o “Breakfast on the Bridge”. Um dos principais ícones da Austrália, a “Harbour Bridge”, vai estar fechada para os carros desde a uma hora da madrugada até a uma hora da tarde, onde vão estender um carpete de grama e 6.000 pessoas juntamente com seus familiares, amigos e filhos vão poder assistir o sol nascer, trazer suas cestas de “Pic-Nic” e dançar ao som de musica ao vivo, brincar, saborear seu “Breakfast on the Bridge” e celebrar o “Australian lifestyle” com uma das mais fantásticas vista panorâmicas do mundo.
 Este evento, tinha que se inscrever antecipadamente, e como disse no começo eu meio descrédito das coisas gratuitas no Brasil, nem me liguei de fazê-lo, mas a caminhada pela sete pontes e vilas, não tem limite de participante, então, sem sombra de dúvidas eu estarei em alguma parte dela. Desculpem-me a curiosidade, mas quem inventou essa expressão “Sem sombra de dúvida”?  Vocês já viram alguma dúvida ter sombra? Eu acho que uma “idéia luminosa”  pode fazer sombra mas a dúvida não. Ok pessoal, vamos deixar de filosofar idiotices. Deixa pra lá.

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 Um grande abraço a todos e até a próxima.
Osmar 

Australia - Parte 06, Conhecendo os arredores de Sydney

006 Primeiro Wikend motorizado
Hello my friends
Até que enfim. Não é fácil comprar carro usado, depois de vários dias procurando pelos jornais, internet, revendas, perder dias inteiros em ônibus e metrô, atravessar toda a cidade para ver um carro e depois constatar que não está do seu gosto. E então ter que recomeçar a maratona de checar novos anúncios e mais caminhadas pelas revendas e etc.- etc. Ufa, enfim compramos o carro. Mais um pouco de tempo para entender os procedimentos legais, para fazer a transferência, seguro, e o mais importante, treinamento para assimilar a mão invertida. Agora sim, podemos nos sentir mais integrados ao meio ambiente local, ou seja. Vamos passear moçada!!!
Compramos uma Hundai Santa fé 4x4, automático ano 2001 por R$ 18.300 reais, mas está inteirona. É nosso primeiro fim de semana motorizado então lá vamos nós! Praias, praias e mais praias. Eu já estava começando a sentir saudades das nossas aí do Brasil.
Agora veja só que ironia. Depois de tanto tempo andando a pé e de "busão", quando pegamos o carro, adivinhem qual foi o programa que o Osmarzinho escolheu? Fazer uma caminhada de aproximadamente 15 km ida e volta por uma trilha na mata do parque nacional que margeia a Baia de Sydney e conhecer algumas das dezenas de praias do lado norte próximo ao “Taronga Zoo”.
Chowder Bay beach 
Começamos a caminhada em “Chowder Head” e depois de pouco tempo visualizamos a primeira praia. “Chowder Bay beach”. Linda. Faz lembrar um pouco a nossa praia do Guaiúba aí no Guarujá, pela ordem têm: a água cristalina, a areia, depois árvores frondosas sobre um gramado enorme, onde muitas crianças brincavam e famílias inteiras se deliciavam fazendo pic-nic ou churrasco enquanto outra grande parte do público se bronzeava sob o sol. E por fim a mata do parque nacional. As semelhança ficam só nisso porque a estrutura aqui é de tirar o chapéu.
Vale lembrar que a trilha é muito bem construída, sinalizada, conservada e segura, tem pontes, escadas com corrimão, bancos de jardim para descanso e uma vista de perder o fôlego. Qualquer pessoa pode fazer esporte por estas trilhas. Cruzamos com jovens, casais, pessoas idosas e até mulheres com crianças pequenas.
Balmoral e Hunter Bay 
Caminhando aproximadamente mais 1 hora atingimos a praia do Obelisco. Para quem interessar, esta é uma praia nudista, a praia é pequena e bonita, mas, infelizmente tinha mais homens que mulheres. Seguimos mais 1 hora pela trilha e chegamos a “Hunter Bay” formada por duas enseadas que são as praias de “Balmoral Beach”e “Edwards Beach”. Aqui novas surpresas. Parece detalhe pequeno, mas para quem gosta de umas cervejinhas, um banheiro público é fundamental, e o banheiro da praia, além de estar limpo, que aqui é normal, tem um grande vestiário como esses de clubes,  com bancos cabides e vários chuveiros, curtir uma praizinha e depois poder tomar banho e  se trocar antes de voltar pra casa ou pro trabalho, é muita moleza.
fish and ships 
Mais ou menos no meio da praia tem uma antiga e majestosa construção do ano de 1908 que hoje abriga o serviço de resgate a banhistas, algumas lojinhas de souvenir e um refinado restaurante todo envidraçado com pratos de até $118,oo dólares cada. Desnecessário  dizer que compramos do outro lado da rua em um take away, dois “fish and ships mais uma coca-cola” por 10,50 cada e comemos tranquilamente sentados na grama da praça.
Hunter Valley wines
Na outra ponta da “Edwards Beach”, estava sendo realizada uma feira com produtores da região de “Hunter Valley”, além do internacionalmente conhecido e bom vinho produzido na região, tinha também degustação de queijos e azeites. Agora aqui está uma grande diferença das feiras brasileiras, aqui pra provar também tem que pagar, excluindo o azeite,  compramos uma tacinha e cada prova de vinho custava três dólares, por esse óbvio motivo, saímos bastante lúcidos da feira e iniciamos a jornada de volta sem risco de errar o caminho.
entrada principal do Luna Park
Com o horário de verão, o sol ainda dando vida ao verde dos imensos gramados ao azul do céu de brigadeiro e a esmeralda do mar cristalino, ainda tínhamos luz e tempo para desbravar mais um pouco os cantos desta esta cidade, então fomos conhecer o “Luna Park”. Quem ainda não viu nos filmes de época, aqueles parques com carrossel, roda gigante, tiro ao alvo etc. O “Luna Park” é um parque de diversões muito antigo, em estilo “Arte Decot” construído no inicio dos anos 1900, se manteve vivo até próximo dos anos 70, quando uma crise financeira obrigou o fechamento. O interessante é que o povo se mobilizou, em passeatas para que fosse resgatado esse já considerado patrimônio da cidade de Sydney.  No final dos anos 70 ou começo dos 80, não me lembro bem, o “Luna Park” foi todo restaurado com os desenhos, pinturas e cores originais do seu tempo áureo. Portanto estou ansioso pela chegada do meu netinho para voltar ao parque. Simplesmente andar pelo parque, comer um algodão doce, ouvindo as músicas tradicionais e o riso de centenas de crianças, é como se sentir dentro de um filme dos anos 50 além da vista magnífica, do outro lado da baia, dos dois maiores ícones da cidade que são o prédio do “Opera House” e a “Bridge Harbour” 
Pois é pessoal, de carro da pra conhecer muito mais lugares, e assim que tiver mais novidades eu conto pra vocês.

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Um abraço
Osmar

Australia - Parte 07, Serviço de Saude

007 Paramédicos
Acho que todo mundo já viu nos filmes americanos, aqueles paramédicos do “Nine One One” correndo feito doidos pra chegar em tempo no local do acidente e tentar salvar até os “mortos” no meio dos feridos.
E os seriados do “Plantão Médico” ou o “ER” todo mundo já assistiu, não é?  Mas e na vida real, será que é igual?
Pois bem pessoal ontem eu fui testar “in loco” os serviços hospitalares de emergência e constatei que são bons. Por volta do meio dia, após fazer uma pequena caminhada sob um sol relativamente forte. Caminhei cerca de quatro ou cinco Km, entrei numa grande loja pra pesquisar os preços das lavadoras e secadoras. Depois de anotar varias delas, minha pressão caiu, fiquei tonto e me sentei numa cadeira, dai minhas mãos ficaram formigando e senti náuseas, fiquei mais “Pálido que cowboy em filme de Bang-Bang”. O vendedor da loja chamou os paramédicos e eles chegaram com menos de cinco minutos. Atenderam-me melhor que os hospitais do ABC ou Guarujá, verificaram minha pressão, e com um aparelhinho eletrônico picou o meu dedo, tirou uma gota e checou o meu sangue, até eletrocardiograma eles fizeram no local. Aos poucos fui me recuperando e 15 ou 20 minutos depois eu já me sentia completamente normal, mas os paramédicos não me liberaram, disseram que se eu voltasse pra casa caminhando novamente sob aquele sol de rachar mamona, eu poderia passar mal novamente, então eles iriam me levar até o hospital pra verificar por que eu passei mal e depois me levariam pra casa.
No hospital tiraram mais três amostras maiores de sangue para análise e fizeram novo eletrocardiograma. Fizeram teste de reflexo e visão e mais um monte de coisas, tudo na hora e no próprio hospital. Só não fizeram teste de urina porque realmente eu não consegui fazer xixi naquele papagaio de bico largo. Depois me deram soro e fiquei repousando por algumas horas. Em seguida, nova retirada de sangue para teste, leitura de pressão e novo eletrocardiograma. E assim foi até as 11 horas da noite.
 Moral da historia, me entregaram os resultados dos exames e parece que minha saúde está normal e que o meu problema é não ter mais 18 anos, é velhice mesmo, e o melhor é comprar um chapéu e não sair com sol forte.
North Sydney Royal Hospital
Como não tenho o cartão de saúde publica daqui, me cobraram 105,00 dólares, o equivalente a 170 reais e se comparado com o preço de uma consulta médica aí no Brasil, eu acho que não cobriu a consulta e o monte de exames que fizeram. Paguei no cartão e deram-me o recibo e agora quem sabe eu consigo receber do “INSS”. O que vocês acham?
Bem pessoal, está checado os serviços dos paramédicos e de emergência hospitalar. Minha saúde está legal, já posso começar a fazer esportes, como levantamento de copo ou balão de gás, micro maratona e salto de sarjeta e não esquecer que tenho 59 anos.
Um grande abraço aos meus “VELHOS AMIGOS”

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Osmar

Australia - Parte 08, Tracking around Sydney Harbour

008 Tracking around Sydney Harbour
Já faz um tempinho que não escrevo, sinceramente não foi falta de tempo, é que na realidade eu queria escrever alguma coisa que não acentuasse ainda mais essa diferença entre as coisas públicas daqui e as coisas públicas do Brasil, afinal eu sou brasileiro e não quero parecer um chato que só “mete o pau” em tudo que é nosso, mas o Brasil tem quase dez vezes mais contribuintes pagando impostos, a população total da Austrália é de aproximadamente 10 a 12 por cento da nossa, ou seja, nós brasileiros arrecadamos mais e fazemos muito pouco.
Hoje fomos a um Shopping Center e reparei  que as vagas próximas a porta onde algumas são destinadas aos paraplégicos, tinha uma quantidade bem maior, destinada exclusivamente às mamães com carrinho de bebê. Este pessoal tem mania de valorizar o ser humano.
confortáveis ônibus de sydney
Checando o horário dos ônibus, pude ver que uma boa parte deles, é projetada para as mamães entrarem com os carrinhos de bebê, ou seja, não precisa fazer aquele malabarismo de carregar criança, fechar o carrinho, procurar o dinheiro na bolsa e ainda se espremer pra passar na roleta. Aqui a mamãe entra com o carrinho montado e o bebê deitadinho dentro dele, e não existe esse negócio de roleta que eles nem sabem o que é.
Neste ultimo fim de semana, fomos fazer mais uma caminhada por uma parte das centenas de kilómetros de trilhas para “tracking” que tem circundando a Bahia de Sydney. Desta vez começamos em “Fisher Bay” bem ao lado de uma linda e interessante ponte levadiça rodeada de lanchas, veleiros e iates, a paisagem já começa estonteante. Passamos pelas praias de “Sandy Bay e Clontarf Beach” logo no final desta praia entramos na mata do “Sydney Harbor National Park” e andamos mais cinco Km  até “Forty Baskets Beach” onde paramos para o pic-nic, e saborear o lanche que havíamos preparado em casa. Esta praia como quase todas as outras que passamos, tem grandes áreas gramadas e arborizadas, com churrasqueira, mesas e bancos onde jovens casais brincavam com os filhos e outros ficavam estirados ao sol. Durante toda a caminhada, não tem como não reparar no capricho e nos detalhes da trilha, passarelas de madeira nas áreas onde a trilha poderia danificar a vegetação mais ameaçada, pontes e escadas com corrimão para auxiliar os mais idosos, (ainda não é o meu caso), mirantes fantásticos com bancos pra repouso e apreciar a vista e o mar de águas cristalinas, postinhos indicando o caminho e plaquinhas com o nome de algumas das plantas nativas, como no jardim botânico. É um capricho quase escondido no meio do mato que chega a dar raiva. Então a gente lembra a potencialidade turística que tem o nosso litoral e nada se faz em favor do ecoturismo. Meus amigos do Guarujá podem avaliar: Como poderia incrementar o turismo e obviamente ajudar os moradores locais, se tivéssemos uma linda trilha ligando a praia do Guaiúba passando pela praia do Major, Cheira Limão e praia do Góes, e finalizando na praia de N.S.dos navegantes, acho que é esse o nome do lugar, eu conheço pelo nome popular de “Pouca Farinha” onde tem um lindo e histórico, mas pouco visitado Forte construído a séculos pelos Portugueses. Eu não quero denegrir o país onde vivo, mas não tem como não ter raiva dos nossos políticos que nada fazem. Desculpem, pronto, desabafei.  Agora vamos voltar pra trilha. Depois do lanche, demos uma paradinha em “North Harbour Reserve” onde conversamos com uma grande família de gaúchos brasileiros que comemoravam com uma churrascada o aniversário de casamento do filho que mora aqui em Sydney.  Terminamos nossa caminhada em “Manly Beache” depois  de aproximadamente 12 kilómetros .
Mas pra quem não gosta de caminhadas, também tem programas mais “Light”, este povo sempre acha uma maneira de fazer um agito, e todas as sextas feiras de novembro e dezembro tem o “Rocks Markets by Moonlight”, é uma simpática feirinha com barracas de artesanatos, comidas étnicas e bares com mesinhas ao ar livre para tomar umas cervejinhas e ouvir música ao vivo.  Estive lá sexta feira passada e posso garantir que é música boa e agradável.  Jazz, Blues e POPs em sua maioria. Aqui é que eu me dei conta que faz muito tempo que não ouço um “Pagodão, Forró ou Axé”. Não precisa ficar com dó não, estou feliz da vida em lembrar isso.
A partir de 21 de novembro até 19 de dezembro tem  a “Double Bay Grower Markets”, Traga sua sacolinha de compras, esta feira é pra quem gosta de Queijos do campo, Defumados, Mariscos frescos, Massas caseiras, Azeitonas, Anti-pasto, Pães,  Doces, e alimentos típicos nativos.  Tudo direto dos produtores  locais.
Dia 28 de novembro, teremos o “Christmas tree lighting and Consert Exhibition and Shows”. Esse nome comprido é pra dizer que vai ser inaugurada a árvore de natal com mais de 56.000 lâmpadas, 700 bolas espelhadas e centenas de refletores de arco-íris. Eles dizem ser a árvore de natal mais majestosa e brilhante do hemisfério sul, mas isso eu tenho que esperar pra poder confirmar ou não. Esta arvore é o pontapé inicial nas comemorações natalinas.   
Dia 29 de novembro tem a “Sydney Christmas Parade”.  É um evento cultural natalino, realizado sempre no último domingo de novembro bem no “miolão” da cidade.  Desfilam celebridades do meio artístico e esportivo, personagens de desenhos animados “cartoons”, dançarinas e cantores entoando canções natalinas. A parada visa reunir a comunidade, a unidade familiar e apoiar instituições  de caridade. Ela vai descer a “George Street”  e terminar no parque “Tumbalong  em  Darling Harbour”, onde a festa promete continuar.
Até 6 de dezembro tem uma exposição Egípcia  “Egyptian Treasures Art of Pharaohs “. Se você quiser colocar um pé num mundo de mistérios e beleza, descobrir os encantos mágicos de divindades e crenças e se sentir o verdadeiro “Indiana Jones”, percorrer esta mostra e ver de perto esculturas, sarcófagos ricamente decorados, múmias de pessoas e animais, hieróglifos traduzidos e raros, artefatos de ourivesaria, joalheria e onde tudo é verdadeiro e original.
E pra quem assistiu o filme Mamma Mia ou gosta das músicas do ABBA, está em cartaz aqui no “Lyric Theatre Star City” e vai até 7 de fevereiro de 2010, o show homônimo que é uma engenhosa história de amizade, risos e amor usando as letras e músicas deste grande grupo sueco, assisti o filme e é legal,  tanto é que fui verificar e os ingressos estão quase todos vendidos e só tem pro ano que vem.
Em resumo, tem muita coisa pra ver mesmo de graça, mas o museu e o teatro têm que pagar. Quer moleza?  Vai empurrar bêbado na ladeira.
Isto aqui está parecendo o Guia da cidade, é que por aqui não acontece muita coisa interessante como Guerra de traficantes, apagões ou políticos roubando, isto aqui ta monótono demais, prometo que pro ano que vem estarei aí correndo o risco e as emoções dos seqüestros relâmpagos e balas perdidas.
Um abraçaaaaaooooo pro 6

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Australia - Parte 09, Sandstorm

009 Sandstorm
Olá meus amigos
O meu amigo Oliveira me perguntou sobre a tempestade de areia que teve aqui em Sydney e sobre o futebol australiano. O ”Sandstorm”, foi no dia 23 de setembro, eu nem comentei porque eu soube que alguns sites como o “Terra e IG” tinham anunciado o acontecimento. Porém a repercussão não foi muito grande, mas aqui, foi assunto pra uma semana. O pico da tempestade, com ventos de até 100 km hora vindo do deserto, foi na madrugada, portanto pegou muita gente dormindo que nem percebeu. Eu acordei por volta das 6:30 ou 7:00hs e olhei pela janela e vi aquele vermelhão todo e pensei, aqui o amanhecer deve ser igual em Mato Grosso, é cedo ainda, virei pro outro lado e puxei o maior ronco. Quando levantei pra tomar café e liguei a TV pra ver as noticias, foi quando vi aquela enxurrada de informações e imagens da tempestade. Foi à coisa mais linda, ruim pra quem levantou cedo pra trabalhar, mas para um monte de “vagão” como eu que só estava admirando ou tirando fotos, foi lindo. Eu fiquei “P” da vida porque só então eu soube que o fenômeno é raro, e só Deus sabe quando vai acontecer de novo e eu dorminhoco não levantei cedo.
Estou enviando um link  pra vocês verem.   http://www.flickr.com/photos/tomhide/sets/72157622434793630/show/
Agora vamos tentar falar de futebol. É difícil, os australianos tentam, tentam, copiam as cores, adotam o verde e amarelo para quase todos os uniformes esportivos, mas não tem jeito, o futebol não emplaca.  Ultimamente surgiram algumas empresas investindo e o “soccer ou football”, parece estar dando sinais de crescimento. Aqui acredito que seja o terceiro ou quarto esporte mais praticado.  O mais curioso é que este é um país de predominância inglesa, e o futebol é Inglês, mas o povão aqui gosta mesmo é de “Rugby” que é parecido com o futebol americano, mas sem aquelas armaduras que os americanos usam. Aqui o rugby é coisa pra macho, e ainda têm duas versões do mesmo esporte.
Outro esporte bem popular é o “Crickt”, pra quem não conhece ou nunca foi moleque de brincar na rua, o “Crickt” é igual ao jogo de taco que a garotada do interior ainda joga aí no Brasil.
O “Golf” também é super difundido e todos os bairros têm  campos enormes, com um gramado de dar inveja. Mesmo  quem não joga, tem que admitir que a paisagem fica linda. Esta semana o Afro-americano “Tiger Woods”, campeão mundial 2008 de golf, veio para Austrália participar de um torneio em Melbourne, pra se ter um idéia da popularidade deste esporte aqui, juntou mais de 300.000 pessoas pra ver o simpático sujeito jogar.
Garotas em "Top-less" Bondi Beach
Agora o esporte nacional mesmo é o “Surf” esse, todos vocês conhecem, é o mais difundido entre os australianos e isso todos nós concordamos, a rapaziada ta certa. Um domingão na praia rodeado de garotas e ainda algumas de “top-less” é muito melhor que ver Corinthians e Flamengo na TV. Concordam ou não?
That’s all Folks. See you later


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Osmar